17 de jun. de 2011

Cooperativas brasileiras alcançam recorde em exportações até maio


No total de vendas das cooperativas, as exportações passaram a ter maior participação, subindo de 1,9% (em 2005), para 2,3%, em 2011. As importações aumentaram 11,4% e passaram de US$ 96,8 milhões, entre janeiro e maio de 2010, para US$ 107,9 milhões, em 2011.Nos primeiros cinco meses de 2011, as exportações das cooperativas brasileiras apresentaram crescimento de 30% sobre igual período de 2010 (US$ 1,663 bilhão), registrando um total de US$ 2,162 bilhões.Este foi o melhor resultado alcançado desde o início da série, em 2005, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 2,054 bilhões no período — resultado recorde que supera em 31,1% o valor verificado em nos primeiros cinco meses de 2010 (US$ 1,567 bilhão).
A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série com US$ 2,270 bilhões e expansão de 29% em relação ao período entre janeiro e maio de 2010 (US$ 1,760 bilhão).

Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no período, foram destaque: café em grãos (com vendas de US$ 324,3 milhões, representando 15% do total exportado pelas cooperativas); soja em grãos (US$ 283,8 milhões, 13,1%); açúcar em bruto (US$ 255,6 milhões, 11,8%); açúcar refinado (US$ 239,6 milhões, 11,1%); e trigo (US$ 219,5 milhões, 10,2%).

Os principais compradores das cooperativas foram Alemanha (vendas de US$ 242,3 milhões, representando 11,2% do total); China (US$ 239,1 milhões, 11,1%); Estados Unidos (US$ 175,4 milhões, 8,1%); Emirados Árabes Unidos (US$ 147,3 milhões, 6,8%); e Países Baixos (US$ 125,1 milhões, 5,8%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 796,5 milhões, representando 36,8% do total das vendas do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul , e Santa Catarina.

Importações

Os principais produtos importados pelas cooperativas, nos primeiros cinco meses de 2011, foram substâncias como o cloretos de potássio (representando 21,1% do total importado pelas cooperativas); diidrogeno-ortofosfato de amônio ; máquinas para fiação de matérias têxteis (US$ 8 milhões, 7,5%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 7,9 milhões, 7,4%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6 milhões, 5,5%).

Nas compras externas das cooperativas, as principais origens, no período, foram: Alemanha (compras de US$ 19 milhões, representando 17,6% do total), Estados Unidos , Argentina , Bélgica e Paraguai .

Os estados que mais adquiriram no mercado externo, nos primeiros cinco meses do ano, foram: Paraná (representando 38,7% do total das importações do segmento), Santa Catarina (US$ 20,8 milhões, 19,3%), São Paulo (US$ 17,3 milhões, 16%), Goiás (US$ 10,4 milhões, 9,7%) e Rio Grande do Sul (US$ 7,2 milhões, 6,7%).

FONTE: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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