Os Companheiros e Companheiras que ainda não colaboraram, e até mesmo, os que já manifestaram seu ato de solidariedade com os vitimados das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, ainda podem ajudar.
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26 de jan. de 2011
Eric Hobsbawm elogia governo Lula e o Partido dos Trabalhadores
O historiador inglês Eric Hobsbawm elogiou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores por terem mostrado ao mundo, desde 2003, que ainda é possível "que a classe trabalhadora forme o esqueleto de movimentos mais amplos de transformação social".
"O Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 -baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda- que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação", disse Hobsbawn, em entrevista ao jornal inglês The Guardian, republicada hoje (25) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Aos 93 anos, Hobsbawm publica um novo livro e diz que , hoje, do ponto de vista ideológico, se sente mais em casa na América Latina. " É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem -a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo", disse.
Leia a entrevista:
'Sinto-me mais em casa na América Latina', diz Hobsbawm
Hampstead Heath, em Londres, orgulha-se do seu papel na história do marxismo. Era lá que, aos domingos, Karl Marx subia o Parliament Hill com sua família. Nos dias de semana, Marx se juntava a Friedrich Engels para caminhar pelo parque. A ambição marxista permanece viva na casa de Eric Hobsbawm, numa rua lateral que sai do parque. Na última vez em que o entrevistei, em 2002, ele enfrentava outro ataque da mídia pela ligação com o Partido Comunista.
As coisas mudaram: a crise global transformou os termos da discussão, e a crítica marxista da instabilidade do capitalismo ressurgiu. Parecia não haver momento melhor para Hobsbawm reunir seus ensaios mais famosos sobre Marx em um volume, com material sobre o marxismo visto à luz do crash.
Guardian - Há no âmago desse livro um senso de algo que provou seu valor? De que, mesmo que as propostas de Marx possam não mais ser relevantes, ele fez as perguntas certas sobre o capitalismo?
Eric Hobsbawm - Com certeza. A redescoberta de Marx está acontecendo porque ele previu muito mais sobre o mundo moderno do que qualquer outra pessoa em 1848. É isso, acredito, o que atrai a atenção de vários observadores novos -atenção essa que, paradoxalmente, surge antes entre empresários e comentaristas de negócios, não entre a esquerda.
O sr. tem a impressão de que o que pessoas como George Soros apreciam em parte em Marx é o modo brilhante com que ele descreve a energia e o potencial do capitalismo?
Acho que é o fato de ele ter previsto a globalização que os impressionou. Mas acredito que os mais inteligentes também enxergaram uma teoria que previa o risco de crises. A teoria oficial do período, fim dos anos 90, descartava essa possibilidade.
E o sr. acha que o interesse renovado por Marx também foi beneficiado pelo fim dos Estados marxistas-leninistas?
Com a queda da União Soviética, os capitalistas deixaram de sentir medo, e desse modo tanto eles quanto nós pudemos analisar o problema de maneira muito mais equilibrada. Mas foi mais a instabilidade da economia globalizada neoliberal que, creio, começou a ficar tão evidente no fim do século.
O sr. não está surpreso com o fato de a esquerda marxista e a social-democrata não terem explorado politicamente a crise dos últimos anos?
Sim, é claro. Na realidade, uma das coisas que procuro mostrar no livro é que a crise do marxismo não é só do seu braço revolucionário, mas também do seu ramal social-democrata. O reformismo social-democrático era, essencialmente, a classe trabalhadora pressionando seus Estados-nações. Com a globalização, a capacidade dos Estados de reagir a essa pressão se reduziu concretamente. Assim, a esquerda recuou.
O sr. acha que o problema da esquerda está em parte no fim da classe trabalhadora consciente e identificável?
Historicamente falando, isso é verdade. O que ainda é possível é que a classe trabalhadora forme o esqueleto de movimentos mais amplos de transformação social.
Um bom exemplo é o Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 - baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda- que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação.
Ideologicamente, hoje me sinto mais em casa na América Latina. É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem -a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo.
O título de seu novo livro é "How to Change the World". No final, o sr. escreve: "A substituição do capitalismo ainda me parece possível". A esperança continua forte?
Não existe esperança reduzida hoje. O que digo agora é que os problemas do século 21 exigem soluções com as quais nem o mercado puro nem a democracia liberal pura conseguem lidar adequadamente. É preciso calcular uma combinação diferente. Que nome será dado a isso não sei. Mas é bem capaz de não ser mais capitalismo, não no sentido em que o conhecemos aqui e nos EUA.
FONTE:www.pt.org.br
"O Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 -baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda- que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação", disse Hobsbawn, em entrevista ao jornal inglês The Guardian, republicada hoje (25) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Aos 93 anos, Hobsbawm publica um novo livro e diz que , hoje, do ponto de vista ideológico, se sente mais em casa na América Latina. " É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem -a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo", disse.
Leia a entrevista:
'Sinto-me mais em casa na América Latina', diz Hobsbawm
Hampstead Heath, em Londres, orgulha-se do seu papel na história do marxismo. Era lá que, aos domingos, Karl Marx subia o Parliament Hill com sua família. Nos dias de semana, Marx se juntava a Friedrich Engels para caminhar pelo parque. A ambição marxista permanece viva na casa de Eric Hobsbawm, numa rua lateral que sai do parque. Na última vez em que o entrevistei, em 2002, ele enfrentava outro ataque da mídia pela ligação com o Partido Comunista.
As coisas mudaram: a crise global transformou os termos da discussão, e a crítica marxista da instabilidade do capitalismo ressurgiu. Parecia não haver momento melhor para Hobsbawm reunir seus ensaios mais famosos sobre Marx em um volume, com material sobre o marxismo visto à luz do crash.
Guardian - Há no âmago desse livro um senso de algo que provou seu valor? De que, mesmo que as propostas de Marx possam não mais ser relevantes, ele fez as perguntas certas sobre o capitalismo?
Eric Hobsbawm - Com certeza. A redescoberta de Marx está acontecendo porque ele previu muito mais sobre o mundo moderno do que qualquer outra pessoa em 1848. É isso, acredito, o que atrai a atenção de vários observadores novos -atenção essa que, paradoxalmente, surge antes entre empresários e comentaristas de negócios, não entre a esquerda.
O sr. tem a impressão de que o que pessoas como George Soros apreciam em parte em Marx é o modo brilhante com que ele descreve a energia e o potencial do capitalismo?
Acho que é o fato de ele ter previsto a globalização que os impressionou. Mas acredito que os mais inteligentes também enxergaram uma teoria que previa o risco de crises. A teoria oficial do período, fim dos anos 90, descartava essa possibilidade.
E o sr. acha que o interesse renovado por Marx também foi beneficiado pelo fim dos Estados marxistas-leninistas?
Com a queda da União Soviética, os capitalistas deixaram de sentir medo, e desse modo tanto eles quanto nós pudemos analisar o problema de maneira muito mais equilibrada. Mas foi mais a instabilidade da economia globalizada neoliberal que, creio, começou a ficar tão evidente no fim do século.
O sr. não está surpreso com o fato de a esquerda marxista e a social-democrata não terem explorado politicamente a crise dos últimos anos?
Sim, é claro. Na realidade, uma das coisas que procuro mostrar no livro é que a crise do marxismo não é só do seu braço revolucionário, mas também do seu ramal social-democrata. O reformismo social-democrático era, essencialmente, a classe trabalhadora pressionando seus Estados-nações. Com a globalização, a capacidade dos Estados de reagir a essa pressão se reduziu concretamente. Assim, a esquerda recuou.
O sr. acha que o problema da esquerda está em parte no fim da classe trabalhadora consciente e identificável?
Historicamente falando, isso é verdade. O que ainda é possível é que a classe trabalhadora forme o esqueleto de movimentos mais amplos de transformação social.
Um bom exemplo é o Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 - baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda- que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação.
Ideologicamente, hoje me sinto mais em casa na América Latina. É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem -a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo.
O título de seu novo livro é "How to Change the World". No final, o sr. escreve: "A substituição do capitalismo ainda me parece possível". A esperança continua forte?
Não existe esperança reduzida hoje. O que digo agora é que os problemas do século 21 exigem soluções com as quais nem o mercado puro nem a democracia liberal pura conseguem lidar adequadamente. É preciso calcular uma combinação diferente. Que nome será dado a isso não sei. Mas é bem capaz de não ser mais capitalismo, não no sentido em que o conhecemos aqui e nos EUA.
FONTE:www.pt.org.br
20 de jan. de 2011
Colabore com as vítimas das chuvas no RJ
BB recebe doações às vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro
O Banco do Brasil abriu seis contas para doações da população aos atingidos pelas chuvas em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Os recursos recebidos serão administrados diretamente pelas Prefeituras dos Municípios.
Os dados para doação seguem abaixo:
SOS Teresópolis: ag: 0741-2, c/c: 110.000-9
SOS Nova Frigurgo: ag: 0335-2, c/c: 120.000-3
SOS Petrópoolis: ag: 0080-9, c/c: 76.000-5
SOS Areal: ag: 2941-6, c/c: 15.708-2
SOS São José do Vale do Rio Preto: ag: 0080-9, c/c: 77.000-0
SOS Bom Jardim: ag: 1652-7, c/c: 20.000-X
Os depósitos podem ser feitos de qualquer valor e de toda região do Brasil e também do exterior.
Fonte:www.bb.com.br
O Banco do Brasil abriu seis contas para doações da população aos atingidos pelas chuvas em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Os recursos recebidos serão administrados diretamente pelas Prefeituras dos Municípios.
Os dados para doação seguem abaixo:
SOS Teresópolis: ag: 0741-2, c/c: 110.000-9
SOS Nova Frigurgo: ag: 0335-2, c/c: 120.000-3
SOS Petrópoolis: ag: 0080-9, c/c: 76.000-5
SOS Areal: ag: 2941-6, c/c: 15.708-2
SOS São José do Vale do Rio Preto: ag: 0080-9, c/c: 77.000-0
SOS Bom Jardim: ag: 1652-7, c/c: 20.000-X
Os depósitos podem ser feitos de qualquer valor e de toda região do Brasil e também do exterior.
Fonte:www.bb.com.br
2 de jan. de 2011
DILMA ROUSSEFF, nossa Presidenta!
FOTO:Paulo Whitaker/Reuters
Hoje, 01.01.2011, o companheiro Lula passou a faixa presidencial para a companheira e agora também Presidenta do Brasil.
A cerimônia foi marcada pelo passeio de Dilma e sua filha, pela Esplanada dos Ministérios com o rolls royce presidencial. Já no Congresso Federal, Dilma e seu vice, Michel Temer, leram o juramento baseado na Constituição, de manterem o crescimento do Brasil e também a independência da nação, com a presença do Presidente do Senado, José Sarney.Sendo assim,foram empossados Dilma e Michel Temer, como Presidente e Vice Presidente da República, respecitivamente.
Em direção ao Palácio do Planalto, Dilma acenou para os militante e todos, que estavam aos arredores do Congresso Nacional.
Já subindo a rampa,do futuro local de trabalho , Dilma e Michel Temer, iam em direção do também emocionado Lula, que deu um beijo carinhoso na futura Presidenta do Brasil, depois, já com a faixa no ombro, Dilma discursou para militância e dezenas de convidados.
Autoridades de vários países também estavam presentes para homenagear Dilma.
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