6 de fev. de 2015

Setorial Nacional saúda os 35 anos do PT em BH



35 ANOS DO PT:
TRÊS DÉCADAS E MEIA CONSTRUINDO O PRINCIPAL INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO POLÍTICA DA CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA



Saudamos o trigésimo quinto ano de funcionamento ativo e de crescimento dinâmico do Partido dos Trabalhadores, um partido que se impôs com um enorme protagonismo na história de lutas da classe trabalhadora brasileira. Somos referencia para milhões de trabalhadores espalhados pelos cinco continentes do planeta, incluindo a rebelde Grécia que acaba de eleger, para governar o País, um novo partido de esquerda: o SYRIZA, cuja “tecnologia” usada na sua criação teve inspiração no PT, destacando nos seus fundamentos o compromisso com as massas exploradas e com a soberania do país e ampla liberdade de intervenção das tendências internas e unidade na ação partidária.



De fato, ao longo de sua história o PT abriu os olhos da esquerda mundial sobre as imensas possibilidades de crescer politicamente, consolidando seus ideais anticapitalistas, crescendo eleitoralmente, ocupando os espaços na gestão do estado e radicalizando na participação democrática de toda a população. Isso foi possível por meio da síntese das origens do PT: sindicatos combativos, movimento popular e esquerda ideológica, todos esses segmentos com contribuições valiosas, sob o tempero da maior liderança de massas na história do Brasil: o companheiro LULA!!
Como parte dessa inteligência política e da sagacidade social das massas brasileiras, o PT é um dos principais responsáveis pelo crescimento de uma política pública fundamental para a geração de trabalho e renda, do desenvolvimento local e crescimento da consciência de classe da população explorada: a economia solidária.
A criação da SENAES, no primeiro ano do Governo Lula, a criação do Conselho Nacional de Economia Solidária e a realização de três conferencias nacionais de economia solidária foram vitais para o aprofundamento das políticas públicas no setor, para a criação de leis próprias de economia solidária em uma dezena de estados e duas centenas de municípios brasileiros e para a existência de mais de 20 mil empreendimentos de economia solidária espraiados pelo país. Os desafios que temos para o próximo período incluem a implantação do SNCJS, o aperfeiçoamento da legislação sobre as cooperativas, a aprovação da Lei Geral da Economia Solidária (PL 4685/2012), ambos projetos em tramitação no Congresso Nacional, e a equiparação com as facilidades tributárias às micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, entre outros destacados nos “13 pontos” da última campanha eleitoral, que reproduzimos ao final.
Para vencer esses desafios, contamos com o ativo apoio da companheira Dilma, Presidente do Brasil, que tem todo o nosso apoio neste processo de consolidação do protagonismo da classe trabalhadora, no curso do quarto mandato presidencial do PT. Esse é o caminho pavimentado nestes últimos 35 anos. Esse é o antídoto contra as forças conservadoras que sonham em impedir o avanço da roda da história.
Festejemos estes 35 anos e aprofundemos o compromisso do PT com as transformações sociais, em todos os níveis: nos nossos governos locais e federal, nos movimentos sociais, sindicais e populares, fortalecendo a nossa militância, as nossas instancias dirigentes e de base, prestigiando o papel dos setoriais como instrumento de vinculação dos partidos com os movimentos e na formulação e execução das políticas públicas transformadoras do estado e da sociedade e emancipadoras da classe trabalhadora.



Setorial Nacional de Economia Solidária – Fevereiro de 2015
13 Pontos para a Economia Solidária avançar como estratégia de desenvolvimento
Para consolidar a Política Nacional de Economia Solidária integrada às estratégias gerais de desenvolvimento sustentável do País e aos investimentos sociais e de fomento ao desenvolvimento é preciso que os 13 Pontos propostos abaixo para o próximo ciclo de gestão, promova a economia solidária na agenda de desenvolvimento do País através do reconhecimento das atividades econômicas autogestionárias, do incentivo aos empreendimentos econômicos solidários em todos os setores econômicos e sociais, da criação de novos grupos e fortalecimento dos já existentes e da integração de empreendimentos e empreendedores em redes e cadeias solidárias de produção, comercialização e consumo de bens e serviços, assegurando assim o direito ao trabalho associado e fortalecendo a transversalidade das políticas públicas da Economia Solidária, em articulação com os diferentes setores e políticas de governo.
Garantir e viabilizar um Programa que amplie social e economicamente as iniciativas dos trabalhadores e trabalhadoras para disputar a organização da produção de bens e de serviços, a distribuição, o consumo e o crédito, tendo por base os princípios da autogestão, da cooperação e da solidariedade. Iniciando assim uma nova etapa da politica da economia solidária voltada para um modelo de desenvolvimento sustentável assegurando o controle social e a transversalidade entre as politicas que integram a economia solidária e economia feminista


1.  Institucionalizar a Política Nacional de Economia Solidária, implantando SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, com aprovação do PL 4685/2012 e sua regulamentação. Com o objetivo de Constituir o Sistema Nacional de Economia Solidária (SNES), impulsionando as políticas públicas integradas e complementares voltadas ao fortalecimento da economia solidária e possibilitando a articulação com os diferentes órgãos do Governo Federal, dos Governos Estaduais, Distrital e Municipais;
2.  Criar o PROGRAMA CRESCER SOLIDÁRIO, a exemplo do sucesso do Programa Crescer, que garanta o acesso a crédito para Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) priorizando as iniciativas de negócios solidários nas áreas urbanas. Além de constituir o FUNDO NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA (FNAES) permitindo a centralização e o gerenciamento de recursos públicos para os programas estruturados e as ações de financiamento direto dos empreendimentos solidários para atender às necessidades de financiamento de capital de giro, de custeio e para a aquisição de equipamentos e infraestrutura destinados a consecução das atividades econômicas solidárias;
3.  Instituir o PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS apropriadas ao fortalecimento dos EES em suas diversas atividades econômicas com ênfase na readequação produtiva dos Empreendimentos Econômicos Solidários-EES. Fomentar a tecnologia e inovação voltada para a economia solidária, por meio de relação com centros de pesquisa, os Institutos federais, as universidades com suas incubadoras tecnológicas, com destaque para os projetos de tecnologia social que desenvolvem técnicas e metodologias reaplicáveis;
4.   Garantir o PRONATEC AUTOGESTÃO para o acesso à educação tecnológica profissional para a economia popular e solidária promovendo desse modo políticas de formação e qualificação profissional voltada e adaptada para empreendimentos de economia solidária e ampliação e acesso à todos os níveis dos trabalhadores e trabalhadoras associadas nos empreendimentos solidários.
5.  Instituir o BOLSA FOMENTO ECOSOL, garantindo recursos financeiros de estímulo a atividades de geração de trabalho e renda, especialmente nos territórios urbanos, por meio de sua organização associativa e cooperativa. Com ênfase nos seguimentos de mulheres juventudes, comunidades tradicionais a exemplo de outras iniciativas desenvolvidas no âmbito do Governo Federal.  
6.  Criar a AGÊNCIA NACIONAL DE ASSESSORIA TÉCNICA EM ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA com foco no desenvolvimento dos Empreendimentos econômicos solidários a partir da organização dos seguintes instrumentos: Bases de Serviço Territoriais e Agentes de Desenvolvimento Comunitários para áreas urbanas.
7.  Promover o PROGRAMA NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA SOLIDÁRIA para fomentar a produção, comercialização e consumo solidário e o Comércio Justo e Solidário através de centrais, lojas, centros públicos, feiras populares etc.
8.  Garantir a participação de EES nos PROGRAMAS DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS e ampliar a cesta de produtos e serviços adquiridos pelo Poder Público em sistemas de compra direta para atender a economia popular e solidária e criando novos mecanismos que favoreçam o acesso da economia solidária às compras públicas de bens e serviços.
9.  Fortalecer a inclusão socioeconômica de catadoras (es) organizados em associações e cooperativas pela constituição do PROGRAMA NACIONAL DE RECICLAGEM POPULAR E SOLIDÁRIA, garantindo a verticalização da produção e comercialização no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
10.   Fortalecer o PRONACOOP SOCIAL (Decreto Nº 8.163/13) com incentivo ao associativismo e cooperativismo social para garantir a inclusão socioeconômica de pessoas em situação de vulnerabilidade: apenados e egressos do sistema prisional, pessoas com transtorno mental, populações em situação de rua, pessoas com deficiência, usuários de álcool e drogas Incorporando desse modo a Economia Solidária como política estruturante de desenvolvimento social voltada ao público beneficiado pelos programas sociais, promovendo assim sua inclusão produtiva, emancipação econômica e geração de trabalho e renda.
11.   Fortalecer a ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL para o Desenvolvimento Sustentável, apoiando sua dinamização econômica com a constituição de Redes de Cooperação Solidária, Cadeias e Sistemas Produtivos em contextos rurais e urbanos, com ênfase na inclusão socioeconômica de povos e comunidades tradicionais para o etnodesenvolvimento.
12.   Atualizar MARCO LEGAL COOPERATIVISMO, desburocratizando os processos de formalização das Cooperativas, assegurando liberdade de organização, tratamento tributário diferenciado e garantia de direitos sociais para trabalhadoras e trabalhadores associados. Com destaque para a aprovação da nova Lei Geral do Cooperativismo (tramitando no Congresso Nacional).
13.    IncentivarINTERCÂMBIO TECNOLÓGICO, COMERCIAL, ECONÔMICO E SOCIAL  dos EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS E O COMÉRCIO JUSTO entre os países membros do MERCOSUL; UNASUL; CELAC e BRICS por meio de uma POLÍTICA ALFANDEGÁRIA E SANITÁRIA AdEquada para produtos oriundos da economia solidária, agricultura familiar, produção artesanal e agroecolócica.

29 de nov. de 2014

O Setorial Nacional de Economia Solidária do PT se reúne durante a III CONAES

Hoje, às 19h, na sede do PT Nacional em Brasília, haverá uma reunião ampliada do Setorial - um Seminário, para discutir e fazer um balanço do " pós eleição",  analisar as perspectivas que a Economia Solidária tem para os próximos anos, socializar o que está sendo debatido na III CONAES também, além de um olhar para  necessidade de fortalecimento dos Setoriais nos estados.

A ideia é que @s companheir@s delegad@s e convidad@s que vieram  para a III Conferência Nacional de Economia Solidária possam trazer as impressões dos estados, sobre o que está sendo construído nos Setoriais, vermos como avançamos e ampliamos a atuação da Economia Solidária nos Diretórios Municipais e Estaduais e prepararmos a atuação do Setorial junto ao governo Dilma(como sendo uma importante ferramenta para organizar os trabalhadores), fazer o debate político-ideológico com a população e reafirmarmos nosso projeto Socialista, de Esquerda e Popular!


 INFORMAÇÕES:


O QUE? Reunião do Setorial Nacional de Economia Solidária do PT
ONDE? Sede do PT Nacional em Brasília - Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, n. 256, Ed. Toufic.
HORÁRIO? 19h